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SINDICATO PATRONAL DE SALVADOR NÃO COMPARECE ÀS REUNIÕES NA SRTE E SE RECUSA A ASSINAR A CCT 2014

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Duas reuniões foram convocadas pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/BA) para que o SindhotéiS e o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Salvador e Litoral Norte (sindicato patronal) assinassem a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT 2014), uma no dia 14 de julho (segunda-feira), às 10h e a outra no dia 31 de julho, às 10h. No entanto, o presidente do sindicato patronal não compareceu às reuniões e esta se recusando a assinar a CCT 2014 de Salvador.
Diretoria do SindhotéiS em reunião na SRTE, sindicato patronal não compareceu
O sindicato patronal quer alterar uma cláusula da CCT que não foi discutida durante as negociações e que traz prejuízo financeiro para o trabalhador de bar e restaurante, o sindicato patronal argumenta em email que “em nenhum momento foi proposto  e discutido a inclusão do segmento de bares e restaurantes n cláusula 2”, o item não foi discutido nem alterado por que ele já foi aprovado na CCT de 2013. Nenhum item que foi aprovado na CCT de 2013 pode ser alterado sem o acordo de ambas as partes e o SindhotéiS não vai permitir que o trabalhador seja prejudicado pelos patrões.
Essa é uma manobra para reduzir o salário do trabalhador e fugir dos termos acordados durante as negociações na SRTE/BA, conforme ata do dia 9 de junho que inclui os reajustes salariais e manutenção das demais cláusulas. Inclusive só foram discutidas as cláusulas econômicas e não mudança de redação das demais cláusulas.
Foi realizada uma rodada de negociação no dia 09 de junho, às 11h, entre o sindicato patronal de Salvador e a diretoria do SindhotéiS, com mediação do auditor fiscal da SRTE/BA, Maurício Macedo. Nesta última rodada de negociação, a SRTE/BA, sugeriu um reajuste de 6,5% para os demais salários acima dos pisos e com validade de um ano. O piso A ficaria em R$ 800,00, o piso B em R$ 755,00 e o piso C em R$ 740,00. O anuênio ficaria em R$ 13,00, por ano completo de serviço ao mesmo empregador e a quebra de caixa seria R$ 26,00. O sindicato patronal também aprovou a proposta da SRTE/BA e assinou a ata de reunião, mas no momento de assinar a CCT 2014 recuou e se recusou a assinar, com o objetivo de alterar um item que somente eles serão beneficiados.
O presidente do SindhotéiS, José Ramos afirma que “o SindhotéiS não vai aceitar esse retrocesso! Vamos lutar pela manutenção da cláusulas já aprovadas na Convenção Coletiva de 2013 e que foram resultado de muito suor e determinação”.

ASSEMBLEIA

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