O presidente do SindhotéiS, José Ramos, esteve presente no lançamento da campanha internacional contra a exploração sexual infanto-juvenil lançada no Palácio do Rio Branco, nesta quinta-feira (5), em Salvador. Realizada pelo Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (SESI/CN) e pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), a campanha envolve 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 e também será veiculada em outros 19 países da África e Europa.
Com o slogan “Não Desvie o Olhar”, a ação envolve além das 12 cidades-sede da Copa do Mundo, também o exterior. Promovida pela rede ECPAT (sigla do inglês End Child Prostitution And Trafficking – Fim da Prostituição e do Tráfico Infantil), a campanha irá circular na França, Áustria, Holanda, Polônia, Luxemburgo, Suíça, Gâmbia, Bulgária, Bélgica, Ucrânia, Espanha, Madagascar, Romênia, República Tcheca, Quênia, África do Sul, Reino Unido, Senegal e Estônia.
O prefeito de Salvador, ACM Neto, disse que “é fundamental aproveitar para mostrar a cada cidadão que precisamos ter o olho atento, e mostrar que já temos experiência em ações como essa, inclusive no Carnaval implantamos observatórios contra a violência contra a mulher, combate a discriminação racial e no próximo ano vamos ampliar para o combate da violência sexual contra crianças e adolescentes”.
Para o governador da Bahia, Jacques Wagner, este é um momento importante para fazer a campanha. “Temos que aproveitar esse momento para jogar luz em questões que ainda são drama,um deles ainda é a violência contra crianças e adolescentes que acontece não só dentro dos lares, mas também nas estradas, no colégio”.
Segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a cada ano são traficadas 1,2 milhão de crianças e adolescentes para a exploração sexual e o trabalho infantil. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), no mundo, há uma estimativa de que existam 115 milhões de crianças, entre 5 e 17 anos, envolvidas nas piores formas de trabalho infantil, sendo 43% em situação de exploração sexual.
Com informações do G1